Novamente Liam Neeson estreia nos cinemas. Dessa vez, o ator não é agente da Inteligência Americana, e nem faz parte da segurança de um avião. Mas continua tendo seus atos heroicos. Em “O Passageiro”, Liam interpreta um ex-policial que, por dez anos, tem trabalhado com vendas de seguros de vida. Logo no início, o filme mostra a vida comum e rotineira que Michael e a família vivem. São cenas montadas em sequências, mas em dias e estações diferentes, para mostrar que ele sempre fazia a mesma coisa. Todos os dias, ele pega um trem até a ilha de Manhattan para cumprir as horas de serviço.

Em sua primeira aparição no trabalho, Michael é demitido e já fica bem perdido. Com o filho ingressando na universidade, não sabe como contar à esposa o que aconteceu. Então, em uma volta de trem para o subúrbio, Michael é desafiado por uma mulher, com 100 mil dólares, a matar um passageiro que não deveria estar no trem. Ele também teria que descobrir quem era essa pessoa. E aí começa a jornada.

Em um filme típico com Liam Neeson, é normal ficar inquieto, roer as unhas e chacoalhar as pernas. Como em uma boa trama de ação, a vontade é que rolem socos, troca de tiros e que o melhor vença. E nesse não foi diferente. Em todo momento, Liam Neeson prova ser o ator mais indicado a interpretar Michael, que com todos os conhecimentos passados da vida de policial, consegue decifrar quem é o passageiro procurado.

Claro que nas duas horas de filme, a sanidade do personagem chega a ser questionada. Em momentos de tensão com a produção sonora, o público pode começar a pensar: “Será que Michael vai fazer o que a mulher misteriosa pediu?”. O interessante é que as cenas vão passando, e não é possível amarrar cordas soltas no meio do caminho. Pelo menos não da primeira vez que se assiste.

Chegando ao final da trama você pensa “como não pensei nisso antes?”. Filmes como esses são interessantes para quem se sente um agente secreto ou um detetive. Se você é assim, a recomendação é que você assista ao filme “O Passageiro”, que estreia nesta quinta-feira (8).

Outra opção pra quem curte o escurinho do cinema é o filme “Os Farofeiros”. A comédia nacional leva algumas famílias e amigos para uma casa de praia, que não fica nada perto da praia. Durante o filme, algumas confusões vão acontecendo, em um local que está caindo aos pedaços. No elenco, Danielle Winits e Cacau Protásio.

Já pra quem gosta de sentir um friozinho na barriga, “Medo Profundo” é um filme sobre duas irmãs que vão passar férias no México e acabam presas em uma gaiola de tubarões. A classificação indicativa do filme é de 14 anos.

As salas de cinema também vão estrear o drama Daphne, que conta a história de uma mulher de 31 anos que ainda se considera muito jovem para algumas responsabilidades, mas velha demais para ficar apenas curtindo a vida. Então, para se ocupar, ela encontra amigos e amantes. Até que, após um assalto violento, ela começa a questionar as atitudes que tem tido.

Reportagem, Sara Rodrigues